On 25th March, Portuguese based BovINE partners, Promert and FMV, started the local farm based demonstrations for 2021. The meeting in March took place at the JMPC farm located in MOITA, Portugal, and was attended by 10 breeders and 10 veterinarians. During the meeting, two procedures were demonstrated:
Prof. George Stilwell from Faculdade De Medicina Veterinaria (FMV) was in charge of demonstrating the procedures.
THORACIC COMPRESSION OR MADIGAN METHOD APPLIED TO NEWBORN CALVES
This is a simple and inexpensive method to reverse hormonal and neurological disorders that occur in neonatal maladjustment syndrome (dummy calf). It is a procedure in which chest compression is performed in newborns who show signs of neonatal maladjustment syndrome (NMS). Compression induces deep sleep (slow-wave sleep) and hormonal changes, similar to those that occur during natural calving. In both situations, there is a transition from a state of neuroinhibition to one of neurostimulation.
This technique has been used for years with foals with NMS, with significant success. The technique has recently been tested, validated and published also for calves. Typical signs of NMS in calves begin to be identified soon after calving and can last for days. The main signs are: indifference to the environment or other animals, lack of affinity for the mother, inability to look for the udder, indifference to milk and refusal to suck even when a roof or teat is placed in the mouth, remains well up, but he either remains static or wanders without a definite objective, however, the vital signs are normal.
The technique consists of taking the animal to fall asleep and staying there for about 20 minutes. A soft rope about 3 cm in diameter is passed three times around the chest (the first loop passes between the forelegs to anchor it and prevent it from sliding into the abdomen). While the head is held by an operator, the rear end of the rope is pulled tightly on the loops, which forces the calf to lie down.
After a few small movements of resistance, easily controlled by keeping the head close to the ground, the calf ends up falling into a deep sleep characterized by closed eyes, slow but syncopated breathing, bradycardia and absence of reaction to external stimulation such as noise, movement, presence of humans, wind or even physical contact. After keeping the calf asleep for 20 minutes, the rope is removed and the animal wakes up and gets up. Usually it goes to the cow and after a short time it looks for the udder and starts suckling, as a newborn calf would do.
CLASSIFICATION OF THE VITALITY DEGREE OF NEWBORN CALVES
High vitality after calving is essential for the calf’s health, well-being and survival. If the vitality is low, the calf will be reluctant or even unable to get up, follow the mother and suckle. Ingesting colostrum in quantity and at the right time is essential for the transfer of maternal antibodies, the absorption of nutrients and thermoregulation. The introduction and implementation of systems for assessing vitality and vigour in the first minutes after calving is essential for a decrease in mortality.
The reduced vitality of calves has serious consequences, namely the risk of not establishing a link with the mother, the mother rejecting the calf, the calf not drinking colostrum in the ideal time, not seeking shelter in the event of bad weather conditions, etc …
In addition, calves with reduced vitality have the less absorptive capacity for colostral IgG compared to normal calves. Vitality assessment is especially useful and critical in calves after dystocic or prolonged calving and premature calves and twin calves. There are several evaluation systems that help in the identification of calves with low vitality and therefore in need of immediate care. The APGAR Classification adapted to calves (Murray & Leslie 2013) is one such example.
No dia 25 de Março, Portugal iniciou a ronda de demonstrações para o ano 2021.
Este encontro decorreu na exploração JMPC e contou com a participação de 20 elementos (10 criadores e 10 veterinários), tendo sido demonstrados e caracterizados dois procedimentos: a avaliação da vitalidade de vitelos recém-nascidos e a compressão torácica de vitelos com síndrome neonatal de má-adaptação (dummy calves).
A demonstração dos procedimentos esteve a cargo do Prof. George Stilwell.
COMPRESSÃO TORÁCICA OU MÉTODO DE MADIGAN APLICADO A VITELOS RECÉM-NASCIDOS
Trata-se de método simples e barato para reverter disfunções hormonais e neurológicas que ocorrem na síndrome de malajustamento neonatal (dummy calf). É um procedimento no qual se exerce uma compressão do tórax de recém-nascidos que demonstram sinais de síndrome de malajustamento neonatal (SMN). A compressão induz um sono profundo (sono de ondas lentas) e alterações hormonais, similares às que acontecem durante o parto natural. Em ambas as situações dá-se a transição de um estado de neuroinibição para um de neuroestimulação. Esta técnica é usada há já alguns anos em poldros com SMN, com um sucesso significativo.
Recentemente a técnica foi testada, validada e publicada também para vitelos. Os sinais típicos de SMN em vitelos começam a ser identificados logo após o parto e podem prolongar-se por dias. Os principais sinais são: indiferença pelo ambiente ou outros animais, ausência de afinidade pela mãe, incapacidade em procurar o úbere, indiferença por leite e recusa em mamar mesmo quando se coloca um teto ou tetina na boca, mantém-se bem em pé, mas ou fica estático ou deambula sem objectivo definido, no entanto, os sinais vitais são normais.
A técnica consiste em levar o animal a adormecer e assim manter-se durante cerca de 20 minutos. Uma corda macia com cerca de 3 cm de diâmetro é passada três vezes em volta do tórax (a primeira laçada passa entre os membros anteriores para a ancorar e evitar que deslize para o abdómen). Enquanto a cabeça é segura por um operador a ponta posterior da corda é puxada apertado as laçadas, o que obriga o vitelo a deitar-se.
Depois de alguns pequenos movimentos de resistência, facilmente controlados mantendo a cabeça junto ao solo, o vitelo acaba por cair num sono profundo caracterizado por olhos cerrados, respiração lenta, mas sincopada, bradicardia e ausência de reacção a estímulos externos como ruídos, movimentação, presença de humanos, vento ou mesmo contacto físico. Depois de se manter o vitelo a dormir durante 20 minutos a corda é removida e o animal acorda e levanta-se. Normalmente dirige-se à vaca e passado pouco tempo procura o úbere e inicia a amamentação, como faria um vitelo recém-nascido.
CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE VITALIDADE DE VITELOS RECÉM-NASCIDOS
Uma elevada vitalidade após o parto é essencial para a saúde, bem-estar e sobrevivência do vitelo. Se a vitalidade for baixa, o vitelo terá relutância ou mesmo incapacidade para se levantar, seguir a mãe e mamar. A ingestão do colostro em quantidade e no momento adequado, é essencial para a transferência de anticorpos maternos, a absorção de nutrientes e a termorregulação. A introdução e implementação de sistemas de avaliação da vitalidade e vigor nos primeiros minutos após o parto é fundamental para uma diminuição da mortalidade.
As reduzidas vitalidades de vitelos têm graves consequências, nomeadamente o risco de não se estabelecer o elo com a mãe, esta rejeitar a cria, o vitelo não beber colostro no tempo ideal, não procurar abrigo no caso de más condições atmosféricas, etc…
Para além disso, vitelos com reduzida vitalidade têm menor capacidade de absorção das IgG colostrais, comparado com vitelos normais. A avaliação da vitalidade é especialmente útil e crítica em vitelos após partos distócicos ou prolongados e vitelos prematuros e vitelos gémeos. Existem diversos sistemas de avaliação que ajudam na identificação de vitelos com fraca vitalidade e por isso com necessidade de cuidados imediatos. A Classificação APGAR adaptado a vitelos (Murray & Leslie 2013) é um desses exemplos.
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